APAZIÁ surge da vontade de pousar os pés na terra e deixar o vento forte balançar as ideias. É uma residência artística voltada para quem se relaciona com arte em seu sentido plural e esteja interessade na troca com a comunidade local. Uma residência artística que compreende a produção não pela lógica do trabalho, mas pelas relações interpessoais e intercâmbio de saberes, pensamento e afetos.
ENTÃO COMO FUNCIONA?
A residência artística APAZIÁ acontece de 24 de dezembro à 3 de janeiro (10 dias) na Terra Afefé, com suites individuais (verificar disponibilidade e valor) ou para serem compartilhadas por duas pessoas (2 camas de solteiro, banheiro seco e chuveiro elétrico). As refeições (café da manhã, almoço e jantar, com cardápio vegetariano/vegano) e todas atividades estão inclusas no investimento.
QUAIS SÃO AS ATIVIDADES OFERECIDAS POR APAZIÁ?
- Natal entre amigues
- Banho de rio todos os dias
- Banho de cachoeira lá pertinho
- Fogueira para aquecer a alma
- Passeio para a Cachoeira do Buracão com van e guia
- Passeio para Cachoeira Licuri com van e guia
- Amassar o barro para feitura de tijolo de adobe
- Jam musical
- Festa do despertar de 2021
- Olhar as estrelas e falar da vida
SOBRE TERRA AFEFÉ
Terra Afefé é um projeto artístico localizado em Ibicoara, Chapada Diamantina (Bahia), em 2018, idealizado pela artista visual baiana Rose Afefé que tem o desejo de construir uma micro cidade erguida com afeto e bioconstrução.
QUEM PROPÕEM APAZIÁ?
Esta é uma proposta da artista Rose Afefé (realizadora da Terra Afefé), curadora Paula Borghi e artista Dan Odan.
Rose Afefé (1988, Varzedo - BA) é artista e designer. Em seus trabalhos são recorrentes temas como o comportamento humano no meio social e a percepção do espectador em relação a obra. Em 2018 começa a desenvolver o projeto Terra Afefé, trazendo questões próprias de sua ancestralidade para o campo da arte e da vida. Terra Afefé é uma obra de arte que propõe vivências e imersões artísticas de forma integrada e afetuosa, trazendo temas que visam contribuir com pautas raciais, de gênero, sociais e ecológicas. Desde 2016 atua com projetos de impacto social, criando espaços de leitura pelo Brasil, o que lhe proporcionou o contato criativo e educacional com mais de 70 escolas, creches e cooperativas de reciclagem. Foi premiada no Salão de Artes Visuais da Bahia (Jequié – Ba – 2012) e entre as exposições coletivas destacam-se: XII Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann - São Félix - BA – 2012), Esquizópolis – (Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM – Salvador – 2012) e VIII Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann - São Félix - BA – 2008). Participou da residência artística Muros: Territórios compartilhados (Fortaleza – CE – 2012).
Paula Borghi é mestranda em Artes Visuais na linha de pesquisa de História e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRJ e Bacharel em Artes Visuais pela FAAP. Foi curadora adjunta da 11# Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2018), curadora convidada do Centro Cultural Hellerau no Projeto Brasil (Dresden, Alemanha, 2016), assistente curatorial de Ibis Habascal na 12# Bienal de La Havana (Cuba, 2015) e curadora da Residência Artística do Red Bull Station (São Paulo, 20013-2015). Foi co-idealizadora do espaço independente Saracura (Rio de Janeiro, 2016-2018) e idealizadora da biblioteca itinerante de publicações de artistas latinos Projecto MULTIPLO (2011-2017) premiada pelo Rumos Itaú Cultural em 2015-2016 (http://projectomultiplo.blogspot.com/p/sobre-o-prometo.html) e doado para o CCSP. Nos anos de 2015 e 2016 trabalhou com o Instituto Goethe no projeto Jogos do Sul, que teve como objeto de pesquisa os I Jogos Mundiais Indígenas, Palmas. Recentemente desenvolveu uma pesquisa sobre o acervo da Cidade de São Paulo para o CCSP.
Dan Odan é artista visual e sonoro. Com uma investigação sensorial sobre os espaços físicos e tudo aquilo que os habitam, sua produção se dedica à construção de “corpos sonoros” que, muitas vezes, se apresentam na combinação de linguagens eletrônicas, performáticas e visuais. Com uma prática intuitiva, seus trabalhos vem ao mundo tal qual a entropia para o caos. São camadas que se arranjam de forma irregular, numa compreensão inefável, sem necessidade da resolução, num acúmulo de murmúrios e embrolhos. Em 2019 coordenou a residência sonora ECO, junto a Residência Casero.
QUEM PODE PARTICIPAR DE APAZIÁ?
Artistas (no sentido plural da palavra), pesquisadoras/es/ies, curadoras/es/ies, arquitetas/os/es, filósofas/os/es e outres.
COMO PARTICIPAR?
Vagas Esgotadas
Vagas Limitadas:
Máximo de 10 pessoas
Bolsa:
A residência oferece 1 bolsa parcial para pessoas não brancas e com poucos recursos.
(As bolsas não contemplam o deslocamento).
Inscrições: